segunda-feira, 31 de março de 2008

Demonkrätzie - Demoncracia 666


DEMONkrätzie é uma banda de crossover da cidade de Aracaju (Sergipe). A banda foi formada em 2007, com 3 meses já gravaram a primeira demo que foi lançada 9 meses depois. A demo se chama "Democracia 666", tem 7 faixas com letras bem fodas! DEMONkrätzie é DuDu (vocal) , Silvio (guitarra), Mauricio (Baixo) e Adriano (bateria). Bora apoiar que o som é foda!!

Demo na mão por 5 reais.Tá afim de uma? . Para comprar a demo "Demoncracia 666" envie um email para silviocrust@msn.com ou dudu_stateless@hotmail.com

Myspace : http://www.myspace.com/demonkratzie

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segunda-feira, 24 de março de 2008

Parasita Files Entrevista : Poney

O blog PARASITA FILES, entrevistou, nesta segunda-feira (24/03/2008), Pedro “Poney", vocalista do Violator , Possuído Pelo Cão e baixista no Scumbag . (BFL = Blog parasita files. P = Pedro, Poney)

Blog Parasita Files : E ae Poney, valeu por ter aceitado a entrevista...sei que voce não tem muito tempo livre! Valeu mesmo. Como você começou a se interessar pelo rock? Conte ae sua história.

Poney : Eu que agradeço, sobrinho do Orfeu! Na verdade, desde que voltei da turnê, tempo livre é só o que tenho (leia: vagabundo) , ainda mais para responder entrevistas agradáveis e diferentes como essa. Então, se voltarmos a 1990 vamos encontrar um muleque de 5 anos colecionando fitinhas K7 do rei, Michael Jackson. Véspera de sair Dangerous, clip com Macauly Culkin, tempos empolgantes aqueles. Tempos depois, o muleque foi crescendo, virou um gordinho nerd e pegou a ressaca do grunge e a explosão das bandas do poppy punk. Green Day, Offspring, essas coisas. Entre 95 e 96, uns 9, 10 anos. Escutava tudo que era porcaria que passava na MTV, de Bush a Presidents of United States of America (alguém aí lembra dessas bandas?). Um ano depois, Satanás mirou no meu coração, e ouvi o The Number of the Beast pela primeira vez e minha vida começou a sair do trilho. Comprei o álbum preto do Metallica e logo depois descobri com o Capaça, a beleza crua do Kill'em All. Daí foi Sepultura, Slayer e aquele camino natural todo. No final das contas, com 14 anos, em vez de sair para conhecer garotas, eu saía era em busca de discos de vinil do Annihilator em sebos empoirados da cidade. Valeu. Acho.

BPF : E, assim velho, nessa trajetória aí, tu ouviu muitas bandas, viu muita gente tocar. Tem alguém, ou alguma banda te influência pra caralho na hora de tocar?

Poney : Daqui de Brasília, minha referência maior é esse meio do caminho entre metal e punk trilhados por muitos antes de nós e que certa maneira deu base pra toda a cena que a gente ajudou a construir aqui na cidade. Tô falando de gente como Fellipe CDC com zines como o Protectors of Noise e bandas como o Death Slam, e os caras do DFC que sempre tocaram hardcore ouvindo Slayer mandando cover do DRI. Com relação à músico, eu não tenho nenhum de cabeça, toco mal pra caralho (risos), gosto do Dee Dee Ramone, gosto do jeito como os caras do WHN? agitam. Me amarro na samambaia do Danny Lilker, na simpatia do Barney e na loucura epiléptica dos bons tempos do HR. Ah! tem as corridinhas do Scott Ian, que são (eram?) demais, né?

BPF :
Em todo esse tempo de rock ,no cenário underground, você tem alguma história cabrera pra contar pra gurizada do Parasita? Os doidão que puxam facas em show e etc...hehehehe

P : Caralho, são muitas histórias para uma mera página virtual! Um pequeno apanhado em linhas gerais: já teve doido invadindo show com faca na mão e eu evaporando pelo canto, já teve também crente doido aparecendo em show pra me bater, já ficamos hospedados em puteiro com direito a cama gozada e dormida em cima da bandeira do Violator, já rolou viagem de barco de 20h no meio da floresta, já passamos fome na Venezuela porque gastamos o pouco do dinheiro que tínhamos pra alugar um Cadillac e pegar uma praia no Caribe, já viajamos ilegalmente na madrugada do deserto boliviano e tivemos a nossa van – que carregava frangos mortos – atacada com pedaços de pau, aconteceu de não ter voz pra cantar e o Capaça segurar a onda, o mesmo Capaça que certa vez atacou de sonâmbulo mijão na casa de um amigo que nos hospedou. Muita histórias que fazem a gente ver que jogar a vida pela janela por causa do rock pode não trazer dinheiro, mas trás bastante diversão! (risos)

BPF : Na internet muita gente baixa mp3. A maioria acaba não comprando os cds, não dão apoio para as bandas nacionais. A internet ajuda na divulgação de muita banda underground, mas também atrapalha muito com esses lances de Napster e tal. Qual é a sua opinião? A internet ajuda ou atrapalha?

P : Como diria o sábio José Canjica, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Isso significa que a realidade é complexa demais, envolve muitas nuances, poréns e exceções que devem ser levadas em conta e impedem uma generalização de apenas “isso é bom” ou “isso é uma merda”, se você não quiser ter uma visão simplista das coisas, o que eu acho que é sempre uma boa coisa. Pensando em internet, então. Eu acho a distribuição livre de qualquer coisa, algo muito bacana, bonito e bastante legal. Seja música, filmes, idéias, conversas, é muito legal o fato de várias pessoas terem acesso a essas coisas sem terem que pagar por isso, é um olé na indústria de certa maneira. O foda, por outro lado, é que o underground não é indústria, mas se lasca do mesmo jeito. Em um mundo ideal, que só existe na minha cabeça, as pessoas trocariam gratuitamente o que bem entedessem pela rede, mas não deixariam de comprar discos de bandas independentes. Porque o que é importante entender é que quando você compra um disco do Slaver, por exemplo, isso não é uma mera aquisição de produto, como é comprar um disco do Lefts Krafts, que é a mesma coisa que comprar um shampoo, é produto. No exemplo do Slaver, ao comprar o disco você está ajudando, fazendo parte de uma cena e ajudando um certo tipo de produção, independente, autônoma e de contra-cultura, a continuar existindo. Sinceramente, com os recursos tecnólogicos a que temos acesso hoje, gravar um disco ficou bem mais barato, mas ainda é caro pra caralho. E se por exemplo, todo mundo baixar mp3 e ninguém comprar discos da Kill Again Records, o selo deixar de existir, vai ser impossível pro Violator, por exemplo, lançar qualquer tipo de material novo. É complicado. Eu espero, honestamente, que no futuro a gente possa rir de questões como essa, que o underground dê um jeito de continuar, que as pessoas troquem o que bem entenderem gratuitamente e a gente veja a grande indústria musical se implodindo e se fodendo. Eu vou querer um camarote.

BPF : Sobre suas bandas, começando pelo Violator: Vocês pretentem lançar algo esse ano? Como foi a tour "Thrashin United"? Foi bom tocar fora do Brasil?


P : Legal, pretendemos sim! Temos alguns lançamentos planejados! Mais um EP só do Violator, em que a gente possa trabalhar um tema só de maneira lírica e estética. Um split com os crossover maníacos do Bandanos e se tudo der certo, um DVD que não pode ser filmado em outro canto que não seja nossa brasa city querida. A turnê? Foi tudo do caralho! Tocar fora do Brasil foi muito foda, tiveram shows realmente inacreditáveis, a gente gosta de tocar, seja aonde for. Se tiver maníacos se jogando um por cima dos outros tá valendo. A turnê foi algo muito intenso em nossas vidas, cinco meses tocando todos os finais de semana, nove países, 50 shows, foi viver de sonho e se alimentar de thrash. Você volta meio deprimido com a perspectiva de ter que trabalhar/estudar e voltar a ser uma pecinha no funcionamento do sistema. Mas beleza, não vejo a hora de me jogar na estrada de novo.

BPF :
Sobre o "Scumbag" : Como surgiu a idéia de fazer uma banda de grind? E a demo, quando poderemos ter em mãos?


P : Eu acho que quem teve a idéia foi o Batera. Desde que tocamos com o Subtera em 2003 ficamos muito abismados com aquilo. Alguns anos depois dividimos o palco com o Facada e não podíamos acreditar em como aquilo era energético. Já estávamos há algum tempo devorando os primeiros discos do Napalm Death, o Terrorizer e outras coisas do comecinho da Earache e resolvemos nos juntar pra fazer grind. É muito legal tocar outros tipos de som, porque o Violator tem uma proposta muito específica dentro de um estilo mais específico ainda, e isso não vai mudar, faz parte da banda, se for pra fazer outro som, melhor fazer outra banda. De qualquer maneira, é bem legal poder fazer umas músicas mais simples, colocar uns blast beats e colocar o Capaça pra tocar Crust. A demo não sei quando sai, é provável que já saia num disco mesmo, three-way split. Vamos ver.

BPF :
Possuido pelo Cão : A pergunta que não quer calar, o cd sai ou nao sai? Quais são as expectativas para esse ano? Muitos shows, uma turnê?

P : Então, eu tinha falado que o disco só ia sair quando fosse lançado o “Chinese Democracy”, mas o Axl tá enrolando muito então a gente deve lançar o “Possessed to Circle Pit” logo. Até maio, que é quando voltamos a tocar, deve estar tudo pronto. O PPC é formado por um bando de arrombados enrolões (eu, incluso), o disco vai fazer aniversário de 3 anos já, daqui a pouco tá lendo e escrevendo. Foda. Temos alguns shows marcados e uma mini tour por Rio e São Paulo, por enquanto é só. A gente não faz nada pelo Possuído e ele se vira tão bem sozinho, arranja clip, shows, manifestos da Possessed Legions. Tá bom demais assim, melhor não mexer. (risos).

BPF :
Todo mundo sabe que viver de Rock no Brasil é meio difícil, a não ser que voce tenha uma banda que toca no faustão, gugu, esse tipo de coisa. O que você faz fora do rock pra se sustentar?


P : Então, eu moro com a minha mãe! (risos) Tô com 22 anos, me formei em jornalismo, achei esse mundo da comunicação uma dis-graça, larguei tudo e fui viver de rock por 6 meses na américa do sul. Voltei agora e tô fazendo uma pós-graduação em Filosofia. Desempregado e sem muito ânimo de procurar trabalho. Vou fazer alguns concursos, mas só por desencargo de consciência. Tenho tentado viver com pouco e gastar pouco. Me imagino como professor no futuro, talvez seja uma maneira mais honesta de fazer dinheiro e se sustentar. Também tenho planos de uma lojinha, espero que dê certo. Mas na real mesmo, é que todo esse papo de imaginar o dinheiro fazendo as coisas rodarem me deixa meio enjoado, não sei lidar bem com isso.

CONTINUE LENDO A ENTREVISTA NO POST ABAIXO.

continuação...

BPF : Já que estamos falando de dinheiro, a maioria das bandas que tocam no meio underground, tocam por amor e não por dinheiro. Isso é bacana, faz uma cena mais forte, mais unida. Como você vê essa União no underground? O Público vem apoiando estas bandas?

P : É, ainda acho que o underground é um dos poucos espaços que ainda podemos fazer as coisas por paixão e que as coisas não são determinadas por dinheiro. É claro que tem muita merda também, claro, não podemos cair numa visão encantada-burra e achar que cena e o Jardim do Edén são a mesma coisa. Mas, por outro lado, não tem como você ir a um Caga-Sangue, por exemplo, e não ficar maravilhado com aquele tanto de gente feia, produzindo e criando coisas para vencer a mediocridade de suas vidas cotidianas. É algo bonito pra caralho. Falando sobre união, acho que conseguimos, me refiro a todos de Brasília, construir uma cena bastante unida aqui. As fronteiras e barreiras artificiais entre gêneros, idades, estilos parecem caminhar cada vez mais para uma dissolução bacana. Talvez eu seja otimista demais. Foda-se, eu acredito nisso daí. De qualquer maneira, só acho importante problematizar esse papo de “United Forces” e não confundir união entre pessoas com objetivos e idéias parecidas para construir algo, com união entre qualquer tipo de pessoa com qualquer tipo de idéia. Por favor, entendam que crentes e fascistas estão fora do United For Thrash! (risos)

BPF :
Bate-Bola rapidinho agora!


Um time: Não gosto de futebol.

Um livro: Jesus Kid, Lourenço Mutarelli.

Um filme: O Grande Lebowsky, dos irmãos Coen.

Um ídolo: Sem essa de ídolos ou heróis. Só se for alguém de mentira, tipo o Snake Plisken.

Um CD: de thrash, o Bonded By Blood, mas eu fico muito tentado a escolher algum do Iron Maiden ou o primeiro do Ramones.

Um sonho: Passar a perna no sistema e arranjar um jeito de viver sem me vender.

BPF :
Deixe uma palavra para os usuários do blog:

P : Uma Palavra? D'oh! Não, falando sério. Muito obrigado pela entrevista, espaço e apoio. Obrigado a vocês que leram esse tanto de besteira e nos vemos lá fora! Continuem!! Abraços! UFT!


BPF
: Valeu pela entrevista Pedro! Agente se tromba por ae...Valeu!

C O M E N T E M


quarta-feira, 19 de março de 2008

The Force - Old School Metal Onslaught


The Force é uma banda de Thrash Metal formada em março de 2007 no Paraguai. The Force é composta por dois ex. OVERLORD (Pry), Mike Martinez (guitarra / vocal) e Sebass Roman (Bass). "Old School Metal Onslaught" foi lançado em dezembro de 2007, é a primeira demo da banda. Atualmente a banda irá gravar seu primeiro álbum, "POSSESSED BY METAL", a ser lançado pela KILL AGAIN Records Do Brasil. The Force é Mike Martinez (guitarra/vocal , Carlos (guitarra) , Sebass (baixo) e Cesar (bateria).

Para comprar a demo mande um email para : theforcebass@gmail.com
Myspace : http://www.myspace.com/theforcethrash

The Force - Old School Metal Onslaught - Download

Cerebral Fix


Cerebral Fix é uma banda de thrash/ death metal, criada na cidade de Birmingham, Reino Unido. Seus membros atuais são: Simon Forrest vocal, Tony Warburton guitarra, Greeg Fellows guitarra, Neil Farrington bateria e Frank Healy, baixo.

Myspace: http://www.myspace.com/officialcerebralfix

Cerebral Fix - Life Sucks...And Then You Die! - download
Cerebral Fix - Death Erotica - download
Cerebral Fix - Bastards - download
Cerebral Fix - Tower Of Spite - download

quinta-feira, 13 de março de 2008

U.T.I - Sem Controle


A banda começou suas atividades em março de 2004. Elder, guitarrista da banda, estava afim de montar um projeto paralelo, um hardcore rápido, bem levado ao grind core. O nome ele ja tinha em mente, U.T.I . Um amigo apresentou lalo, que estava iniciando na bateria e querendo montar uma banda. Em 2006 lançaram o primeiro material, a demo chamada "Sem Controle". U.T.I. é Elder (guitarra), Lalo (bateria), Bik (vocal), Sapo (baixo).

Myspace : http://www.myspace.com/utigrindcore

U.T.I. - Sem Controle - Download


quinta-feira, 6 de março de 2008

Gang Green


Gang Green é uma banda de Hardcore/Punk originário da cidade de Braintree, Massachusetts (EUA) . Lançaram o Primeiro material em 1982, chamado This is Boston not LA. Gang Green é Chris Doherty – vocal e guitarra , Walter Gustafson – bateria , Bob Cenci – guitarra e Matt Sandonato – baixo. ( Na foto são 3 porque é a formação antiga!)

Myspace : http://www.myspace.com/ganggreenhxc

Gang Green - You Got It : Download - Download
Gang Green - Can't live whitout it (live) - Download
Gang Grenn - King Of Band - Download
Gang Green - Back & Gacked (Ep) - Download

terça-feira, 4 de março de 2008

Lethal Aggression - Life Is Hard....

Lethal Aggression é uma banda de crossover formada em 1985 na cidade de Asbury Park (New Jersey - EUA). Lançaram o primeiro material em 1987, um EP chamado "We Just Killed Rock 'N' Roll" e em 89 lançaram o primeiro full-lenght chamado " Life Is Hard But That's No Excuse". Em 2001 e 2007 lançaram cds com as melhores musicas da banda (best of) . As letras do LxAx falam sobre guerras, álcool e tambem sobre a cena crossover. Lethal Aggression é John Saltz - Vocal , Charlie Taylor - baixo (toca no the conquering tambem) , Derek Beekman - guitarra , Ravi Reddy - guitarra e Nathan Allen - Bateria.

Myspace - http://www.myspace.com/lethalaggression

Lethal Aggression - Life Is Hard But That's No Excuse - Download